Pedro Prata

Líder de Equipa

Pedro Prata nasceu em 1982 e cresceu numa quinta de família nas montanhas centrais de Portugal. Desde a infância, anda pelos planaltos de pastagem, aventurando-se nas densas florestas ou simplesmente a tomar banhos de sol nos vales da região. Isso fê-lo perceber que existe uma complexa teia de relações que a natureza selvagem demonstra de forma proveitosa nos seus muitos aspectos diferentes. Ele é apaixonado pela natureza em toda a sua extensão e amante de desporto ao ar livre. Esta curiosidade levou-o a fazer um MSC em biologia na Universidade de Lisboa, onde pesquisou principalmente o comportamento das interações entre plantas e fungos.

Pedro Prata começou a sua carreira internacional em 2005, ao fazer um MSc em ecologia e evolução na Universiteit van Amesterdam, onde conduziu investigações sobre a recuperação de recifes de coral após danos provocados por tempestades em Curaçao, no Caribe. Até 2010, viveu e esteve envolvido em diferentes projetos no Brasil e nos Estados Unidos e finalmente voltou para a Europa. Perto de sua cidade natal havia uma organização chamada ATN que representava a iniciativa rewilding com um projeto inovador na Faia Brava. Convencido de que era uma estratégia plausível para lidar com altos níveis de abandono de terras no interior do país, assumiu a responsabilidade de desenvolver este projeto numa área mais ampla, para cobrir toda a bacia do Rio Côa que forma um corredor natural de vida selvagem que deve ser cuidadosamente gerido para permiter que a biodiversidade floresça, usando uma estratégia de rewilding como modelo para alcançar tais objetivos.

Marta Cálix

Gestora de Projetos

Marta Cálix nasceu em 1991 em Lisboa e interessou-se pela natureza (e aves em particular) desde muito nova. Tendo estudado biologia evolutiva e do desenvolvimento na Universidade de Lisboa, a Marta decidiu fazer um mestrado em Gestão e Conservação da Vida Selvagem na Universidade de Reading, no Reino Unido. Como observadora de pássaros e ornitóloga, ela participou em várias expedições com a Operação Wallacea, estudando a avifauna da Guiana e Honduras, e ensinando voluntários e estudantes sobre a importância dos esquemas de monitorização da biodiversidade a longo prazo.

A sua paixão pela conservação da biodiversidade levou-a a trabalhar no Escritório Regional Europeu da IUCN em Bruxelas, onde participou da compilação de várias Listas Vermelhas Européias de Espécies Ameaçadas. Enquanto na IUCN, ela ficou cada vez mais interessada nas ligações entre negócios e conservação da biodiversidade, especialmente o potencial para modelos de negócios sustentáveis ​​para apoiar o trabalho de conservação. Esse novo interesse levou-a a tirar um MBA na IE Business School, em Madrid. Como resultado, ela ficou interessada no movimento de rewilding na Europa, que é pioneiro em empreendimentos baseados na natureza como parte de iniciativas de recuperação em grande escala, e começou recentemente a trabalhar para a Rewilding Portugal como gestora de projetos.

Sara Aliácar

Técnica de Conservação

Sara Casado Aliácar nasceu em 1989 em Alcalá de Henares, um centro de património mundial da UNESCO em Espanha. Apaixonada por coisas vivas e com a firme convicção de contribuir para um mundo melhor para os seres humanos e a natureza, Sara decidiu fazer a sua licenciatura e mestrado em Ciências Ambientais na sua cidade natal. Durante os seus estudos, ela teve a oportunidade de participar em projetos de restauração de habitat, educação ambiental e cooperação em Espanha e na Nicarágua, onde desenvolveu um grande interesse sobre conservação da natureza e biodiversidade. Ela continou nesse caminho através de um curso em ecologia florestal na Universidade de Umeå em 2012 e um mestrade em Biodiversidade e Conservação na Universidade de Leeds em 2016.

Em 2013 e 2014, trabalhou como técnica de monitorização de lobos no projeto de conservação LIFE MEDWOLF em Portugal. Com esta experiência, o seu interesse sobre carnívoros, coexistência humano-fauna silvestre, bem-estar animal e rewilding cresceu. Ela também se sentiu fascinada pelo Vale do Côa e pela vida rural, por isso naturalmente envolveu-se com a organização local ATNatureza em 2016, onde trabalhou durante dois anos como Técnica de Rewilding e Gestora de Projecto do LIFE Club de Fincas na área protegida privada da Faia Brava.

Em 2019, entrou para a equipa da Rewilding Portugal, entusiasmada com a oportunidade de continuar a trabalhar no Vale do Côa e a uma escala mais ampla, com base numa estratégia de rewilding.

Kayte Phillips

Técnica de Finanças

Kayte Phillips nasceu em 1974 em Shropshire na Inglaterra, e depois mudou-se para o País de Gales em 1999, onde criou os filhos e aprendeu a falar galês.

Com formação em finanças e gestão, Kayte é uma contabilista certificada e exerceu uma pequena actividade de contabilidade, passando muitos anos a trabalhar no sector das artes voluntárias no País de Gales.

Kayte mudou-se recentemente para o centro de Portugal para perseguir a sua paixão pela música, linguagem e permacultura, e traz mais de 15 anos de experiência em gestão financeira para a equipa da Rewilding Portugal.

Fernando Teixeira

Técnico de Comunicação

Fernando Teixeira, tem 25 anos e é natural do Fundão, sendo portanto conhecedor da região do Oeste Ibérico. Começou o seu percurso de jornalista ainda muito novo, sendo que ainda mantém essas funções, tendo inclusive carteira profissional.

Concluiu a licenciatura de Direito na Faculdade de Direito da Universidade do Porto e depois o mestrado em Gestão na UBI. É atualmente doutorando de Agronegócios e Sustentabilidade na Universidade de Évora.

Acumula experiência em vários jornais locais e de referência, tendo até já já sido diretor de um jornal universitário e publicado três livros da sua autoria.

A sua atitude dinâmica e pró-ativa em relação aos media será o seu foco como Técnico de Comunicação.

André Couto

Técnico de Campo

André Couto nasceu em 1990 no centro de Portugal, onde cresceu explorando algumas das áreas protegidas mais antigas do país, e participando na agricultura tradicional praticada pela sua família. Anos mais tarde, o seu interesse por zoologia resultou numa licenciatura em Biologia e mestrado em Ecologia Aplicada, pela Universidade de Aveiro. Durante os estudos, a paixão pelos anfíbios e répteis levou-o como investigador a sítios como a Amazónia brasileira e a selva maia de Calakmul. O contacto com locais verdadeiramente selvagens e diversos intensificou a sua vontade de trabalhar em conservação da natureza e contribuir para o restauro das paisagens naturais na Europa.

Em 2015, de volta a Portugal para realizar a sua tese de mestrado, teve a oportunidade de viver e trabalhar no Parque Natural de Montesinho e experienciar um dos ecossistemas mais completos do país, com a presença do lobo e de grandes herbívoros, evidenciando a importância dos processos naturais e do rewilding na criação de oportunidades em prol do ambiente e das pessoas. Entre 2016 e 2018, pode aplicar esta filosofia enquanto técnico de conservação para o município de Lousada, no noroeste de Portugal, onde desenvolveu trabalho com diversos grupos de vertebrados, gerindo habitats prioritários para espécies ameaçadas e colaborando na criação de áreas protegidas locais.

André juntou-se de bom grado à equipa da Rewilding Portugal em 2019, com a esperança de contribuir para um futuro mais selvagem no Vale do Côa e uma melhor coexistência entre o homem e a natureza.

Daniel Veríssimo

Técnico de Empreendedorismo

Miguel Pontes

Patrulha de Campo

Miguel Pontes nasceu em 1990 no Porto, onde cresceu em proximidade com o sol e a natureza. Desde novo é apaixonado por montanhismo e campismo, tendo passado grande parte de seu tempo livre entre o surf nas praias do norte e as caminhadas no Parque Nacional da Peneda-Gerês. Teve experiências profissionais em diversas áreas, da mecatrónica à educação, passando pela área da saúde e o cuidado humano. Após morar 7 anos em Inglaterra, onde descobriu a importância da conservação através da participação em projetos desenvolvidos por ONGs, decidiu regressar a Portugal para explorar as tradições históricas e rurais da região Centro, e prestar o seu contributo ao ambiente. Miguel juntou-se à equipa da Rewilding Portugal em 2020, com o objetivo de contribuir para a preservação da biodiversidade e por uma coexistência mais sustentável.

Gonçalo Matos

Patrulha de Campo

Gonçalo Martins de Matos, nasceu na Guarda em 1996, desde muito novo que acompanha o pai no maneio de gado bovino na Quinta do Tabalião, o que lhe despertou o interesse para, a nível académico, enveredar o Curso Técnico Superior em Produção Agrícola Biologica e a frequentar a Licenciatura em Engenharia Agro-Pecuária.

O seu interesse pela conservação e proteção da fauna e flora selvagem advém da sua grande paixão pela atividade cinegética, uma tradição existente na família há varias gerações, o que o levou a conhecer grande parte do território ibérico em jornadas de caça. As encostas do Côa são-lhe bastante familiares devido às inúmeras caçadas à perdiz e galinhola aí levadas a cabo e a nível de caça maior na correção de densidades na área do Tejo internacional.

Nas épocas de defeso desenvolve atividades de preservação de espécies cinegéticas fornecendo-lhes alimento, água e melhorando os habitats com o intuito de promover a sua reprodução. Juntou-se à equipa da Rewilding Portugal com a finalidade de aliar a sua paixão pela natureza à sua atividade profissional.

Pedro Ribeiro

Técnico de Campo

Pedro Ribeiro nasceu em 1995 no distrito de Setúbal. Desde muito cedo se interessou por animais selvagens e passou centenas de horas a ver documentários de vida selvagem.

Ingressou na Universidade de Évora e licenciou-se em Ciência e Tecnologia Animal fazendo o estágio final, em 2016, num pequeno Zoo e Hospital de aves selvagens em Inglaterra. A paixão pela conservação da natureza levou-o a tirar o mestrado de Biologia da Conservação na mesma cidade.

Durante o seu percurso académico interessou-se pela ornitologia, tendo participado em inúmeros censos nacionais de aves, tem vários anos de experiência como anilhador e é guia de natureza, destacando-se o seu particular gosto por rapinas.

Ingressou em 2021 na equipa da Rewilding Portugal com a intenção de contribuir para a conservação de aves necrófagas em Portugal e para ajudar na Renaturalização do Vale do Côa, restabelecendo a estabilidade e maturidade dos ecossistemas selvagens, beneficiando toda a cadeia trófica.

Marta Vieira

Médica Veterinária

Marta Vieira nasceu em 1983 no Norte de Portugal. Desde sempre teve contacto com animais e praticou atividades de natureza como a caminhada ou o BTT. A sua relação com os animais domésticos levou-a a fazer um mestrado em medicina veterinária na Universidade de Lisboa. Depois de vários anos a trabalhar em clínica de animais de companhia, fez um mestrado em Etologia Clínica na Universitat Autònoma de Barcelona e dedicou-se à consultoria em comportamento animal com o objetivo de melhorar a relação dos animais com as suas famílias.

Com o seu trabalho na Rewilding Portugal procura contribuir para a conservação da Natureza e melhoria da biodiversidade promovendo o bem-estar animal e humano.

Deli Saavedra

Coordenador da Área Rewilding

Laurien Holtjer

Coordenadora de Comunicação

Frans Schepers

Diretor Administrativo, Membro do Conselho Executivo

Frans Schepers é o Diretor Executivo e um dos fundadores da Rewilding Europe. Formou-se  em gestão florestal em 1985, assumindo depois vários cargos na conservação da natureza, começando no governo holandês, trabalhando num grande projeto de restauro de um rio (Border Meuse), remodelando 50 km da paisagem do mesmo. De 2000 a 2014, trabalhou no World Wide Fund for Nature (WWF) na Holanda, sendo responsável por programas internacionais, com foco na África e na Europa.

Durante sua carreira profissional, que agora tem mais de 30 anos,  especializou-se no desenvolvimento de estratégias de conservação, conservação de espécies de água doce, redes ecológicas, áreas protegidas e abordagens de rewilding. O seu interesse especial é restaurar paisagens, onde a natureza pode recuperar-se a si mesma, através de processos ecológicos, em que a vida selvagem volta e onde as pessoas podem desfrutar e beneficiar elas próprias disso mesmo.

Como Diretor Administrativo da Rewilding Europe desde 2011, lidera uma equipa de 20 pessoas em oito países europeus diferentes. Atualmente, oito grandes iniciativas de rewilding estão operacionais em sete países que têm potencial para se tornarem ícones de rewilding para a Europa, onde a natureza selvagem oferece novas oportunidades socioeconómicas. Sob a sua liderança, a Rewilding Europe deu início a quatro iniciativas inovadoras: Rewilding Europe Capital (o primeiro mecanismo de empréstimo para empresas de conservação da Europa), European Wildlife Bank (um mecanismo de empréstimo para grandes herbívoros), European Safari Company (uma empresa de apoio ao turismo de natureza ) e a European Rewilding Network (agora com 50 membros em 25 países diferentes).

Frans Schepers é um grande observador de pássaros e já viajou para vários países ao redor do mundo, incluindo expedições de pássaros ao Mediterrâneo, Oriente Médio e África Ocidental. Tendo viajado muito pela África, está ainda muito ligado em particular à Zâmbia, um país que ama e onde é Curador do Programa de Carnívoros da Zâmbia.

Dana Bezdíčková

Técnica de Projetos LIFE

Dana, de Praga, na República Checa, mora na Holanda há mais de 25 anos. Iniciou a sua carreira na área de políticas científicas, após concluir o mestrado em biologia na Radboud University Nijmegen, com especialização em etologia, ecologia animal e fisiologia comportamental. Fez cursos adicionais sobre gestão, política e consultoria, zootecnia, inventários de flora e fauna, orientação da natureza e comunicação.

Anteriormente,  trabalhou numa das maiores instituições de caridade holandesas para o bem-estar animal, a AAP, com foco no resgate e reabilitação de vida selvagem. Aí ocupou vários cargos: como gerente, assessora de políticas e relações públicas e representante externa. Contribuiu significativamente para a profissionalização da organização. Criou e geriu ainda um programa de voluntários para jovens da UE de grande dimensão, que a apresentou às oportunidades de financiamento da UE.

Dana tem uma ampla visão e experiência no setor de ONGs a nível internacional e está feliz por ter ingressado na Rewilding Europe, no início de 2016. Pode integrar assim a sua paixão pela natureza com as suas habilidades e experiência para apoiar a Rewilding Europe em diferentes campos no contexto internacional. Como membro da Equipa Central da Rewilding Europe, Dana está a apoiar a implementação e gestão dos projetos LIFE e Interreg da Rewilding Europe.

Jelle Harms

Gestor de dados GIS

Cresceu em Wageningen, Holanda, onde sempre houve muita natureza e atividades ao ar livre ao seu redor. Mas foi apenas durante as suas viagens pós-escola para a Austrália e Nova Zelândia que Jelle ficou impressionado com a beleza da natureza, bem como com o seu futuro problemático e desastres ecológicos, o que o levou a procurar um futuro profissional nesta direção.

Durante os seus estudos em Ecologia Espacial na Universidade de Amesterdão, descobriu o poder dos Sistemas de Informação Geográfica (GIS). O fascínio pelos mapas combinado com a paixão pela fauna colocou-o em contato com a Gestão de Recursos Naturais da ITC, Enschede. Aqui, explorou o mundo da modelagem de distribuição de espécies usando uma combinação de imagens de satélite e dados de solo dos lagartos de areia nas ilhas Wadden e do lagarto da parede de Erhard em Creta, Grécia. No final, Jelle voltou para a Universidade de Wageningen para o seu mestrado, com uma tese sobre a ecologia do pastoreio de grandes herbívoros na África do Sul.

Pouco depois de se voluntariar para Rewilding Europe por 3 meses, onde fez um breve estudo de caso sobre um modelo de habitat para ursos nas montanhas Velebit na Croácia, juntou-se à Equipa Central como Gestor de Dados GIS.

Helena Newell

Gestora empresarial

Atualmente baseada em Londres, Helena Newell faz parte da equipa da Conservation Capital trabalhando como parceira de negócios e finanças da Rewilding Europe. A Conservation Capital concentra-se exclusivamente na ligação com negócios do setor privado e financiamento de investimento relacionados com a conservação da biodiversidade global e nos últimos 5 anos elaborou e estruturou mais de 200 milhões de euros de financiamento de investimento privado para negócios baseados na conservação numa ampla gama de setores da indústria. Helena é gerente corporativa da Rewilding Europe e tem a tarefa de identificar e apoiar empresas de conservação e fazer a gestão de investimentos da Rewilding Europe Capital. Helena completou recentemente um mestrado em Ciências da Conservação no Imperial College London e iniciou a sua tese sobre contabilidade de capital natural no Uganda. Anteriormente, Helena trabalhou na PwC por 2 anos, em consultoria estratégica e consultoria em fusões e aquisições. Em 2014, formou-se no Newnham College, Cambridge, em Economia.

Violeta Giurgi

Técnica de Finanças e Operações

Violeta cresceu numa pequena vila nas belas colinas verdes de Maramures, na Roménia. Ter estado rodeada por uma natureza avassaladora é a origem do seu amor pela natureza autêntica, tendo realmente experimentado e visto como as pessoas podem fazer parte dessa natureza sem a perturbar. Além disso, percebeu que sem a natureza, a humanidade se pode perder e que proteger esta natureza é um dos maiores e mais importantes desafios que enfrentamos hoje. Violeta trabalha como Técnica de Finanças, para se ter uma visão clara dos recursos financeiros disponíveis e garantir a máxima eficiência na sua utilização em todos os projetos em que a Rewilding Europe está envolvida.

Floor Peters

Técnica de Finanças e Operações

Floor Peters ingressou na Rewilding Europe em junho de 2019 como membro da Equipa Central. Fornecendo todo o apoio que é tão necessário, o seu foco é  na administração de projetos e finanças.

Nascida em 1985, cresceu na província de Limburg, no sul da Holanda, que faz fronteira com a Bélgica e a Alemanha. Aqui, desenvolveu uma enorme paixão pela natureza, usando muito do seu tempo livre para explorar o Parque Nacional De Maasduinen.

Floor é uma viajante experiente. Especializada em desenvolvimento de negócios para PMEs na Universidade de Wageningen,  morou na cidade de Arusha, na Tanzânia. Continuando a sua educação com um mestrado em Desenvolvimento Internacional, também realizou pesquisas sobre famílias rurais em Moçambique. Acampando em pequenas aldeias, aqui rapidamente se apaixonou pela espetacular natureza local e pelos seus habitantes hospitaleiros. Em seguida, passou a trabalhar para a Rainforest Alliance, viajando frequentemente para a América Latina para apoiar os seus colegas regionais nas áreas de recursos humanos, finanças, administração de projetos e assuntos jurídicos.

Entusiasta da renovação da natureza, Floor adora caminhar na natureza e faz regularmente caminhadas e acampamentos – as suas viagens à Argentina, Tanzânia, Canadá e Espanha têm sido um destaque especial. Vivendo num país relativamente plano, adora visitar montanhas e pequenas aldeias nestes locais. Agora que está a morar em Nijmegen, Floor visita frequentemente a Reserva Natural Ooijpolder, onde aprecia as vistas deslumbrantes à beira do lago e observa manadas de grandes animais em pastoreio.

Ana Lino

Bióloga Molecular

Ana Lino é bióloga e os seus principais interesses de investigação estão relacionados com a ecologia molecular e a genética populacional de mamíferos tendo em vista a monitorização, gestão e conservação das suas populações. Durante o seu doutoramento tentou perceber de que forma é que a perda e fragmentação da floresta afetam diferentes dimensões de diversidade (taxonómica, funcional, filogenética e genética) utilizando os morcegos neotropicais como grupo modelo. Atualmente é bolseira de investigação na Universidade de Aveiro e o principal objetivo do seu trabalho é a caracterização genética e a monitorização de carnívoros ibéricos. O seu papel no projeto LIFE WolFlux é contribuir para a monitorização do lobo ibérico a sul do Rio Douro utilizando técnicas moleculares.

Mariana Rossa

Bióloga

Mariana Rossa é bióloga e tem um particular interesse na dinâmica das populações e ecossistemas com foco na conservação e gestão da vida selvagem. Considera o estudo do comportamento animal essencial para a compreensão das relações intra e interespecíficas que caracterizam uma rede trófica. Tem experiência de monitorização de lobo, das suas presas silvestres e das suas relações comportamentais e ecológicas. A sua contribuição para o projeto LIFE WolFlux inclui a determinação da distribuição e densidade de ungulados silvestres e estudo da ecologia alimentar do lobo-ibérico na área de implementação do projeto.

João Carvalho

Biólogo

João Carvalho, biólogo, com interesses de investigação que incluem a dinâmica de ecossistemas e populações, a resposta espacial e fenotípica das espécies e populações às alterações globais e a gestão e conservação dos recursos silvestres. Os sistemas de informação geográfica e a estatística são ferramentas que têm acompanhado o trabalho que desenvolve. Reconhece na ciência-cidadã uma elevada importância no conhecimento e conservação da biodiversidade. No projeto LIFE WolFlux tem um papel ativo em várias tarefas, nomeadamente, na determinação da distribuição e densidade de ungulados silvestres na área de implementação do projeto.

Joana Fernandes

Bióloga Molecular

Joana Fernandes é uma bióloga, que tem como principal foco a coexistência entre a vida selvagem e as populações humanas, como fator chave para a conservação e gestão da biodiversidade. Nos últimos anos, tem aprofundado os seus conhecimentos em ferramentas de genética molecular, sobretudo na monitorização não invasiva de espécies de carnívoros e ungulados e é bolseira de investigação na Universidade de Aveiro. Para além dos mamíferos, tem também um interesse por anfíbios e répteis como organismos modelo e ainda, um interesse particular no estudo dos desafios e impactos das atividades humanas na biodiversidade. No projeto LIFE WolFlux, desempenha um papel ativo na monitorização de lobo-ibérico, recorrendo a métodos de amostragem não invasivos.

Eduardo Ferreira

Biólogo Molecular

Eduardo Ferreira é um ecólogo que tem como principais focos de ação a conservação e gestão da vida selvagem e da biodiversidade. Tem uma vasta experiência no uso de ferramentas de genética molecular para o estudo de espécies silvestres, nomeadamente na monitorização não invasiva de espécies de carnívoros mamíferos. Além dos mamíferos, os anfíbios e répteis são também alvos relevantes da sua investigação, como organismos modelo para o estudo do impacto das atividades humanas na biodiversidade. Tem também interesse no desenvolvimento de estratégias de divulgação e consciencialização e atualmente é investigador na Universidade de Aveiro. No âmbito do Wolflux, tem o seu foco principal na monitorização do lobo-ibérico por meio de métodos de amostragem não invasivos, nos estágios inicial e final do projeto.

Carlos Fonseca

Biólogo/Líder de Equipa

Carlos Fonseca, biólogo, é atualmente Chief Technology Officer do ForestWISE – Laboratório Colaborativo para a Gestão Integrada da Floresta e do Fogo e Professor Associado convidado com Agregação no Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro. Em termos científicos, tem interesse em temas relacionados com a ordenação, gestão e valorização de recursos silvestres, e nos fatores que integram a floresta, a caça e os produtos endógenos. É coordenador da Unidade de Vida Selvagem do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, desenvolvendo trabalhos de investigação em Portugal e noutros países Europeus e ainda no Brasil, Moçambique, Paraguai, Cabo Verde, Bolívia, etc. No projeto LIFE WolFlux, exerce funções como coordenador da equipa da Universidade de Aveiro.

Raquel Martins

Bióloga

Raquel Martins é bióloga e o seu principal interesse de investigação é a gestão e conservação de grandes carnívoros em paisagens humanizadas.  Nos últimos anos tem-se focado nas interações entre o Homem e a vida selvagem e na tolerância humana a grandes carnívoros de forma a promover a coexistência entre estes. No projeto LIFE WolFlux, mais concretamente na Ação A.4, o seu trabalho consiste na avaliação da distribuição e estimativa da densidade de ungulados silvestres, presas do lobo ibérico, a sul do rio Douro.

Rita T. Torres

Bióloga

Rita T. Torres, bióloga e investigadora na Universidade de Aveiro, usa a ecologia espacial para perceber como espécies respondem a alterações globais e consequentes dinâmicas geradas ao nível dos ecossistemas. Tem um particular interesse na biologia das reintroduções e como estas podem ser usadas como ferramentas de restauro de funções e processos dos ecossistemas. Nos últimos anos, tem tentado perceber o papel dos ungulados silvestres enquanto modelos para desvendar os principais desafios das doenças infeciosas. O seu papel no projeto LIFE WolFlux está relacionado com as tarefas que visam o aumento da disponibilidade de presas selvagens para o lobo-ibérico. Nomeadamente na determinação da distribuição e densidade de ungulados silvestres na área de implementação do projeto, e posteriormente na implementação de reforços populacionais de corço.

Duarte Cadete

Biólogo

Sara Pinto

Bióloga

Sara Pinto é licenciada em Biologia pela Universidade de Aveiro. Durante o período universitário coordenou o Bionúcleo da Associação Académica da Universidade de Aveiro. Desde 2008 tem colaborado e planificado diversos projetos de conservação e investigação do lobo-ibérico em Portugal, mais concretamente na região a sul do rio Douro e no Nordeste Transmontano. É ainda co-autora do livro “Estrela – A Tradição do Lobo”, diversas comunicações escritas e apresentadas em congressos técnicos, bem como de documentos sobre a proteção legal de grandes carnívoros. Foi co-fundadora da ONG Zoo Logical e da empresa “Dear Wolf, Lda” que se dedica à interpretação de passeios na Natureza e à observação de vida selvagem no Nordeste Transmontano. Desde 2018 colabora também com a AEPGA e com a Palombar (ambas ONGA). Interessa-se por ecologia, conservação da natureza, bem-estar animal e educação ambiental.