Rede Europeia de Rewilding em Portugal

Rede Europeia de Rewilding em Portugal

A Rede Europeia de Rewilding

 

A Rewilding Europe reconhece que o seu trabalho a nível europeu faz parte de um movimento mais amplo de rewilding. Como parte desse movimento, muitas iniciativas grandes e inspiradoras já se desenvolveram nas últimas décadas, com novos projetos a continuar a despoletar e proliferar em todo o continente.

O objetivo da inovadora Rede Europeia de Rewilding (ERN) é aproximar essas iniciativas, capacitando cada membro da rede com as informações e ferramentas necessárias para ter mais sucesso nos seus empreendimentos de rewilding. A Rewilding Europe quer estabelecer uma rede viva de inúmeras iniciativas de rewilding, apoiando-as e facilitando a adoção das melhores práticas e metodologias de rewilding.

Todas as iniciativas que aderem à rede são incluídas numa base de dados e podem ser facilmente localizadas. Os membros podem interligar-se facilmente com iniciativas semelhantes na Europa e estão em contacto com a própria Rewilding Europe e respetivas áreas rewilding. Além disso, os membros da rede recebem informações adicionais fundamentais para os seus projetos, através de formação específica, seminários e visitas que contribuem positivamente para o trabalho em que todos estão envolvidos: Tornar a Europa um lugar mais selvagem.

 

Membros em Portugal

“O Vale das Lobas é um santuário de natureza & saúde pelo bem-estar, descoberta e biodiversidade, no sopé da Serra da Estrela, no centro de Portugal. É uma iniciativa de regeneração rural, para restaurar saúde, revitalizar a comunidade e regenerar a ecologia, criando um impacto positivo nas pessoas, na comunidade e no planeta.

O Vale das Lobas integra tradições ancestrais com inovação, usando construção sustentável, agricultura regenerativa, medicina natural, artesanato e o rewilding e a proteção de ecossistemas naturais. Encorajam o aumento da atividade económica com a regeneração da biodiversidade e o melhoramento da qualidade do solo num ciclo simbiótico.

Esta área de mais 50 hectares, que incluiu uma floresta de castanheiros e carvalhos com 300 anos de idade e uma ribeira, é o coração de um Parque de Biodiversidade em expansão. Sob o Protocolo de Regeneração, donos de terrenos privados podem disponibilizar as suas terras para se tornarem refúgios para a Natureza, através de gestão e orientação desta associação sem fins lucrativos. Este é um novo conceito de conservação de biodiversidade que integra totalmente práticas naturais e de cura com a regeneração das comunidades locais e da paisagem rural.”

“A Associação Geopark Estrela foi fundada em maio de 2016, e tem sede no Instituto Politécnico da Guarda. Esta associação foi criada no âmbito da candidatura do território da Serra da Estrela a Geoparque Mundial da UNESCO, cujo objetivo é promover ações que estimulem um desenvolvimento socioeconómico, cultural e ambiental, sustentável e equilibrado dos nove municípios que compõem este território (Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Fornos de Algodres, Gouveia, Guarda, Manteigas, Oliveira do Hospital e Seia), totalizando uma área de uma área de 2.216 km².
Nesta atuação, a associação trabalha diferentes áreas, desde a Geoconservação, Ciência, Educação, Turismo, até à Comunicação, sendo a responsável pela gestão da marca Estrela Geopark Mundial da UNESCO, atribuída ao território em julho de 2020. Estruturado numa abordagem multidisciplinar, o trabalho pela preservação deste património tem como principal alicerce a Educação, dando a conhecer às populações locais o valor do seu território e contribuindo para um novo paradigma que lance sobre o património natural e os recursos naturais um olhar menos extrativista e mais sustentável.”
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