A Rewilding Portugal inaugura no próximo dia 1 de setembro a sua segunda unidade de alojamento local – a Casa do Brigadeiro, situada na aldeia da Miuzela, concelho de Almeida. Depois do sucesso do Centro Rewilding em Vale de Madeira (Pinhel), que continua aberto e com cada vez mais serviços e procura, esta nova abertura reforça a presença da organização de conservação de natureza e respetivo turismo associado no território do Grande Vale do Côa, ampliando a capacidade de acolhimento de visitantes e promovendo a ligação entre conservação da natureza e património cultural.
Uma casa com história e identidade
A Casa do Brigadeiro é um edifício de elevado valor patrimonial e cultural, marcado por memórias familiares de várias gerações que desempenharam papéis relevantes na história local. Recuperada e adaptada, mantendo toda a traça original, assim como vários objetos que contam a própria história da propriedade e de quem ali viveu, é um edifício emblemático da região, uma casa histórica que ganha agora uma nova vida, tornando-se um espaço que reflete a missão da Rewilding Portugal: aliar a preservação da natureza ao respeito pela identidade e memória do território, sem nunca descurar a sua relevância.
O edifício mantêm-se na posse da família, que se revê no projeto da Rewilding Portugal e nos seus valores, acreditando que era por isso o melhor uso a dar a esta casa: abrir as portas a visitantes, mas com uma causa forte por trás – garantir que o lucro gerado vai para ações de conservação de natureza e restauro do património natural desta região do Côa.
“Este projeto representa um ponto de encontro entre o passado e o futuro do Grande Vale do Côa. Queremos que cada visitante sinta que está a habitar um espaço autêntico, profundamente enraizado na cultura local, mas em permanente diálogo com a natureza em regeneração que o rodeia. Dormir na Casa do Brigadeiro é honrar o legado desta família e ainda contribuir para uma causa maior como neste caso a da Rewilding Portugal. É turismo responsável e com propósito”, sublinha Fernando Teixeira, Diretor de Comunicação e Enterprise da Rewilding Portugal.
Uma base para explorar o Côa mais selvagem e uma rede de parceiros
Com seis quartos acolhedores e autênticos, a Casa do Brigadeiro oferece uma estadia confortável e intimista, sendo a base ideal para explorar duas das áreas rewilding mais próximas: o Vale Carapito e o Paul de Toirões.
Estas áreas, a apenas 15 minutos de carro da propriedade, são palco de projetos de conservação da biodiversidade, restauro ecológico e valorização do património natural, por parte da Rewilding Portugal, permitindo aos visitantes descobrir a natureza selvagem e o potencial de renaturalização desta região tão especial. Para quem quer conhecer o trabalho da Rewilding Portugal, ganha aqui mais uma infraestrutura altamente preparada e capacitada para tornar isso possível.
O projeto da Rede Côa Selvagem vai ter também o seu peso aqui. A Wildlife Portugal e a Beir’aja por exemplo, duas empresas que fazem visitação nestas áreas rewilding vão ser contactos preferenciais que podem apanhar os clientes neste alojamento diretamente para realizar as visitas guiadas especializadas. Além disso, o pequeno-almoço será servido diretamente no alojamento por um parceiro local, a Mercearia da Saudade. A oferta turística da Rewilding Portugal vai crescendo, mas sempre alicerçada nestes parceiros que partilham os mesmos compromissos para este território.
Um convite aberto ao público
A Casa do Brigadeiro encontra-se já disponível para reservas online e pretende ser uma porta de entrada para viajantes, investigadores e amantes da natureza que queiram descobrir o território do Côa de uma forma imersiva.
As reservas podem ser feitas diretamente no Booking ou no Airbnb. Link: https://www.booking.com/hotel/pt/casa-do-brigadeiro-miuzela.pt-pt.html
Sobre a Rewilding Portugal
A Rewilding Portugal é uma organização sem fins lucrativos dedicada a promover a conservação da natureza e o rewilding no Grande Vale do Côa.
Através de projetos de restauro ecológico, turismo de natureza e envolvimento comunitário, procura criar uma paisagem mais rica em biodiversidade, capaz de gerar oportunidades sustentáveis para as populações locais e novas formas de olhar e explorar o território em comunhão e respeito pelo mesmo.